Você sabe o que é o mercado livre de energia do Brasil e como funciona?
Este novo tipo de contrato permite acordos diretos entre consumidores e prestadores de serviços para regular a compra e venda de energia elétrica. Isso significa que os consumidores podem escolher livremente seus fornecedores com base em seus padrões, conveniência e interesses. Com essa possibilidade, além de alguns termos do contrato se tornarem mais flexíveis, o custo do fornecimento de energia tende a diminuir.
Atualmente, consumidores com necessidades de energia entre 500 kW e 2500 kW podem assinar contratos com fornecedores que produzem energia a partir de fontes de energia estimuladas, como solar, eólica, pequenas centrais hidrelétricas ou eletricidade a partir de biomassa. Os consumidores que demandam mais de 2500 kW são livres para assinar contratos de fornecimento com qualquer fonte.
Como o nome sugere, nesse mercado o consumidor é livre para comprar energia de fornecedores que ele considerar mais interessante, levando em consideração detalhes como segurança de abastecimento e fontes de geração de energia a preços práticos. A ideia é permitir que o cliente exerça seu direito à portabilidade, a exemplo do que acontece no setor de telefonia.
O mercado livre de energia oferece muitas vantagens aos consumidores. O principal é cortar preços. No mercado tradicional (também conhecido como “mercado cativo”), os clientes devem assinar contratos obrigatórios com empresas da região, não podendo negociar contratos, detalhes de fornecimento e tarifas.