A Petrobras informou que assinou o contrato de venda da totalidade de suas participações nos campos de produção de Peroá e Cangoá, e na concessão de BM-ES-21, denominados conjuntamente de Polo Peroá, à OP Energia e DBO Energia, pelo valor de US$ 55 milhões.
A OP Energia é uma subsidiária integral da 3R Petroleum, e junto com a DBO – empresa de exploração e produção – vai formar um consórcio para administrar o Polo Peroá, ficando cada uma com 50% de participação.
A Petrobras é detentora de 100% de participação nos campos de Peroá e Cangoá, localizados em águas rasas, cuja produção média em 2020 foi de 658 mil metros cúbicos por dia de gás não-associado, e 100% de participação no bloco exploratório BM-ES-21, localizado em águas profundas, em que se encontra a descoberta de Malombe.
Dos US$ 55 milhões da venda, US$ 5 milhões serão pagos nesta segunda-feira, US$ 7,5 milhões no fechamento da transação e US$ 42,5 milhões em pagamentos contingentes previstos em contrato, relacionados a preços futuros do petróleo e prazo de concessões.
Os pagamentos contingentes se dividem em: US$ 20 milhões caso ocorra declaração de comercialidade do campo de Malombe; US$ 12,5 milhões caso o Brent alcance US$ 48 na média de 12 meses após o fechamento da operação; e US$ 10 milhões se o Brent atingir US$ 58 na mesma média.
Segundo comunicado, os valores não consideram ajustes devidos até o fechamento da transação, que está sujeito ao cumprimento de condições precedentes, como a aprovação pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).
Os campos Peroá e Cangoá tiveram produção de 900 mil metros cúbicos de gás natural por dia em novembro de 2020, aproximadamente 5.600 barris de petróleo equivalentes por dia (boed).
Segundo comunicado, o polo é operado remotamente através de uma plataforma não habitada e sua produção é escoada por dutos para unidade de tratamento de gás de Cacimbas. O processo de certificação das reservas segue em andamento.
Fonte: Valor Econômico (Adaptado)