O negócio envolve 100% dos ativos, que já estão operacionais, com pagamento no momento do fechamento.
Os ativos negociados com a chinesa foram as usinas solares de Nova Olinda, com 292 megawatts, no Piauí, e Lapa, de 158 megawatts, na Bahia, além do parque eólico Cristalândia, de 90 megawatts, também na Bahia.
“Com a venda desses ativos, nós estamos capturando valor para um crescimento maior no Brasil, onde estamos implementando um grande ´pipeline´ de projetos renováveis. Nós seguimos focados nas oportunidades oferecidas pelo mercado renovável brasileiro e vamos continuar a investir no país”, disse o chefe da Enel Green Power, Antonio Cammisecra, em nota.
Segundo a Enel, o negócio está em linha com o plano estratégico do grupo para o período 2019-2021, que prevê maximizar a acelerar a criação de valor por meio da venda de ativos para liberar recursos a serem investidos em novos projetos.
O modelo de negócios é conhecido como “construir, vender e operar” (BSO, na sigla em inglês).
O fechamento da transação é esperado para o terceiro trimestre de 2019, e ela está sujeita a condições precedentes incluindo a aprovação de autoridades antitruste, segundo a Enel.
A CGN Energy International é um braço de investimentos em ativos não nucleares no exterior da China General Nuclear Power Corporation (CGN), fundada em 1994, que é a maior operadora de ativos nucleares da China, segundo informações do site do grupo.