Uso de energia solar cresce 169% em três cidades da região de Piracicaba, SP

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A quantidade de casas e empresas que utilizam o raio solar como fonte de energia elétrica nas três maiores cidades da região de Piracicaba (SP) aumentou 169,5% entre 2017 e 2018. Em Limeira (SP), Piracicaba e Santa Bárbara d´Oeste (SP), o número de unidades de consumo com a tecnologia renovável passou de 115 para 310.

Dados da concessionária de energia elétrica Elektro apontam que o crescimento foi de 253% em Limeira. Eram 49 locais com energia solar até dezembro de 2017 na cidade. Já 2018 fechou com 173.

Em Piracicaba, conforme a Companhia Paulista de Força e Luz (CPFL), aumentou 97,7%, subindo de 45 unidades de consumo para 89 com o sistema de captação dos raios solares neste ano.

Santa Bárbara d´Oeste teve aumento de 128,6%, chegando agora a 48 clientes que aderiram a alternativa renovável. Até 2017, eram 21, segundo a CPFL.

Economia alavanca interesse pela energia solar

Fabiana Avellar, diretora de Inteligência de Mercado da CPFL Energia, explica que o crescimento está relacionado, principalmente, a economia e a um crescimento natural no conhecimento à tecnologia, influenciado pelos avanços do mercado e de pesquisas na área.

“Há um movimento muito importante de políticas públicas, trazendo benefícios fiscais para esse tipo de solução”, ressaltou.

Segundo Fabiana, se a energia gerada for maior do que a utilizada, o consumidor paga menos na conta de luz, podendo essa economia chegar a 90%. Ela diz também que grande parte das unidades que usam a energia sustentável são locais com alto padrão de consumo e empresas que buscam fortalecer as políticas de sustentabilidade.

“Energia solar é um caminho sem volta. Sempre se busca entender cada vez mais esse mercado e o impacto da solução na matriz energética. Temos no Brasil a vantagem de um nível de radiação solar muito bom”, destacou a diretora.

Retorno do investimento leva entre cinco e sete anos

Segundo a representante da CPFL, o tempo médio para o retorno do valor investido no sistema varia entre cinco e sete anos, e que isso vem se reduzindo ao logo do tempo. “Há um barateamento e incentivo fiscal na instalação da energia solar, inclusive linhas de financiamento específicas para isso”, disse Fabiana.

 

Fonte: UDOP